Muitas empresas têm escritórios e colaboradores espalhados
por várias cidades, estados ou países. Essa característica exige que ela tenha
alguma infraestrutura que permita a comunicação entre sua sede e suas
filiais/funcionários.
Antigamente, antes do advento da Internet, era preciso
contratar uma linha dedicada (LP – Linha Privada) que interligaria, por
exemplo, a matriz com uma determinada filial. Essa forma de comunicação tinha
seus prós e contras. No quesito segurança, por exemplo, a empresa não tinha muito com que se
preocupar, pois a comunicação não
passava por nenhuma via pública. Por outro lado, o custo para manter um LP era
alto, principalmente se fosse necessário conectar diversas filiais.
Com o surgimento das redes públicas, principalmente da
Internet, muitas empresas optaram por mover seus dados para ela, sem abrir mão
da segurança. Essa demanda levou a criação das chamadas VPNs (Virtual Private
Networks). Uma VPNs permite que as empresas (e seus parceiros) use a
infraestrutura existente da rede pública para a comunicação entre ela e seus
parceiros. Desta forma, basta que o local possua acesso a Internet para que seja possível criar uma VPN, não
precisando mais alugar uma linha dedicada para isso. Para garantir a segurança,
algoritmos criptográficos são utilizados em toda comunicação.
Diversas questões devem ser levantadas antes de implantar
uma VPN, dentre elas: algoritmos usados no processo de encriptação, definição
de políticas de acesso, etc. De qualquer forma, o uso dessa tecnologia tornou
a comunicação entre empresas (e pessoas e empresa) mais viável, além de abrir possibilidades
para novas formas de negócios.
Nos próximos posts, irei falar sobre as tecnologias envolvidas
na criação das VPNs, e o surgimento de novos modelos de negócios, propiciados por essa tecnologia.
Ref.:
Computer Network. Andrews S. Tanenbaum