quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Virtual Private Network (VPN) - Parte 1

Muitas empresas têm escritórios e colaboradores espalhados por várias cidades, estados ou países. Essa característica exige que ela tenha alguma infraestrutura que permita a comunicação entre sua sede e suas filiais/funcionários. 

Antigamente, antes do advento da Internet, era preciso contratar uma linha dedicada (LP – Linha Privada) que interligaria, por exemplo, a matriz com uma determinada filial. Essa forma de comunicação tinha seus prós e contras. No quesito segurança, por exemplo, a empresa não tinha muito com que se preocupar, pois a comunicação não passava por nenhuma via pública. Por outro lado, o custo para manter um LP era alto, principalmente se fosse necessário conectar diversas filiais. 

Com o surgimento das redes públicas, principalmente da Internet, muitas empresas optaram por mover seus dados para ela, sem abrir mão da segurança. Essa demanda levou a criação das chamadas VPNs (Virtual Private Networks). Uma VPNs permite que as empresas (e seus parceiros) use a infraestrutura existente da rede pública para a comunicação entre ela e seus parceiros. Desta forma, basta que o local possua  acesso a Internet para que seja possível criar uma VPN, não precisando mais alugar uma linha dedicada para isso. Para garantir a segurança, algoritmos criptográficos são utilizados em toda comunicação.

Diversas questões devem ser levantadas antes de implantar uma VPN, dentre elas: algoritmos usados no processo de encriptação, definição de políticas de acesso, etc. De qualquer forma, o uso dessa tecnologia tornou a comunicação entre empresas (e pessoas e empresa) mais viável, além de abrir possibilidades para novas formas de negócios.

Nos próximos posts, irei falar sobre as tecnologias envolvidas na criação das VPNs, e o surgimento de novos modelos de negócios, propiciados por essa tecnologia.

Ref.: Computer Network. Andrews S. Tanenbaum

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