Com a convergência digital/tecnológica, a demanda
por novas tecnologias que suportem essa tendência é cada vez mais crescente. Buscar novas formas
e velocidades de conexão é uma maneira de, cada vez mais, melhorar a comunicação
entre os diversos dispositivos eletrônicos que dela necessitam.
Uma equipe de pesquisadores do Estados Unidos testaram o que foi chamado
de WI-FI aquática. A ideia foi de criar um novo padrão de comunicação submarina,
visando facilitar a propagação dos dados por esse meio. A tecnologia trabalha de forma semelhante ao
WI-FI utilizado hoje em dia, diferenciando, basicamente, na forma de onda que ela utiliza
para transmitir. Enquanto a WI-FI existente no mercado utiliza ondas de rádio, a
aquática utiliza de ondas sonoras para a transmissão/recepção.
De acordo com a reportagem, as ondas de rádio que chegam na água têm
alcance e estabilidade limitados, enquanto as sonoras são melhores nesse
ambiente. É só lembrar da física que explica que as ondas sonoras se propagam
melhor na água do que no ar, e da biologia, pois várias espécies de animais aquáticos
se comunicam por meio de ondas sonoras como o golfinho e as baleias.
O teste foi realizado utilizando dois sensores de 18Kg no lago Erie, em Buffalo. Utilizando
um laptop, eles conseguiram transmitir informações para esses sensores, porém não
foi citada a velocidade de transmissão conseguida no processo.
Os pesquisadores esperam que, no futuro, possam usar sensores para
ajudar a detectar e resolver as questões ambientais.
Fontes:
http://mundoestranho.abril.com.br/materia/por-que-o-som-se-propaga-mais-depressa-na-agua.
Acessado em 29/10/13.
http://www.bbc.co.uk/news/technology-24550015.
Acessado em 29/10/13.
http://olhardigital.uol.com.br/noticia/38280/38280.
Acessado em 29/10/13.